5 de março de 2011

in-va-ri-a-vel-men-te

Não que eu queira te esquecer, eu preciso. E luto contra isso, com todas as minhas forças semi-esgotadas. Preciso desesperadamente esquecer-te, como preciso neste instante de seu abraço e regresso; ou necessito de atenção; de todos os impulsos que Pan teme; que Eros lança à terra. O ar arde-me em labaredas vermelhas. Fogo e dor se misturam em um ciclo interminável. Sísifo em seu ardo labor. IN-VA-RI-A-VEL-MEN-TE…VOCÊ.

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julho agridoce

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